
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
LEI Nº 12.198, DE 14 DE JANEIRO DE 2010
LEI Nº 12.198, DE 14 DE JANEIRO DE 2010
Dispõe sobre o exercício da profissão de Repentista.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica reconhecida a atividade de Repentista como profissão artística.
Art. 2o Repentista é o profissional que utiliza o improviso rimado como meio de expressão artística cantada, falada ou escrita, compondo de imediato ou recolhendo composições de origem anônima ou da tradição popular.
Art. 3o Consideram-se repentistas, além de outros que as entidades de classe possam reconhecer, os seguintes profissionais:
I - cantadores e violeiros improvisadores;
II - os emboladores e cantadores de Coco;
III - poetas repentistas e os contadores e declamadores de causos da cultura popular;
IV - escritores da literatura de cordel.
Art. 4o Aos repentistas são aplicadas, conforme as especifidades da atividade, as disposições previstas nos arts. 41 a 48 da Lei no 3.857, de 22 de dezembro de 1960, que dispõem sobre a duração do trabalho dos músicos.
Art. 5o A profissão de Repentista passa a integrar o quadro de atividades a que se refere o art. 577 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.
Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 14 de janeiro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Carlos Lupi
Dispõe sobre o exercício da profissão de Repentista.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica reconhecida a atividade de Repentista como profissão artística.
Art. 2o Repentista é o profissional que utiliza o improviso rimado como meio de expressão artística cantada, falada ou escrita, compondo de imediato ou recolhendo composições de origem anônima ou da tradição popular.
Art. 3o Consideram-se repentistas, além de outros que as entidades de classe possam reconhecer, os seguintes profissionais:
I - cantadores e violeiros improvisadores;
II - os emboladores e cantadores de Coco;
III - poetas repentistas e os contadores e declamadores de causos da cultura popular;
IV - escritores da literatura de cordel.
Art. 4o Aos repentistas são aplicadas, conforme as especifidades da atividade, as disposições previstas nos arts. 41 a 48 da Lei no 3.857, de 22 de dezembro de 1960, que dispõem sobre a duração do trabalho dos músicos.
Art. 5o A profissão de Repentista passa a integrar o quadro de atividades a que se refere o art. 577 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.
Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 14 de janeiro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Carlos Lupi
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Continuarei com a História de "Clarisvânia, a Aluna que Sabia Demais" aguardem
O cordel será feito na hora, on-line
sábado, 6 de março de 2010
A História da Igreja do Arraial d` Ajuda
1
Muita gente vem pra Porto
No verão e carnaval
Todo mundo se diverte
Nas praias de Arraial
O lugar é freqüentado
E é tudo natural
2
A vila é paradisíaca
As praias são bem pertinho
Tem casas pitorescas
Com igreja num cantinho
O cenário é preparado
Até canta passarinho
3
Da igreja o sino toca
Chamando pra oração
Mas o povo nem se importa
Tão ali pra diversão
Pra o capeta, comer peixe
E quem sabe um camarão
4
O sino torna a tocar
Ninguém larga as caipirinhas
Mas a missa tem início
Com um grupo de velhinhas
Que de rosários na mão
Estão bem comportadinhas
5
É que elas fazem parte
Dum rodízio de velhinha
Cada dia aumenta mais
Para dá uma ajudinha
E com elas a igreja
Muito firme se encaminha
6
- é verão tá muito quente
É a mesma ladainha
Que o povo sempre inventa
Para dá escapadinha
O turista quer curtir
Pois não larga a caipirinha!
7
E por causa do rodízio
Vez em quando um aparece
Bate uma fotografia
Mas logo desaparece
Às vezes entra de sunga
Pois nem sabe o que acontece
8
Só que fé não sai férias
Nem tão pouco a educação
Aprendendo nossa história
Se é um turista ou não
Só estamos preservando
Uma forte tradição
9
Será que ninguém se lembra
Da santa água da bica
Das curas tão milagrosas
Que o Papa muito autentica
Não se lembram que de baixo
Da igreja a bica fica?
10
Por que em 15 de agosto
Tão poucos romeiros vêm
Se a água ainda jorra
Se milagre também tem
Se as velhinhas estão lá
E sino toca também
11
Que que está acontecendo
É diferente de Belém?
No círio de Nazaré
É gente que vai e vem
Dois milhões já se contou
E aqui tá tão aquém.
12
Ninguém sabe este mistério
A culpa padre não tem
Nem tão pouco a corredeira
Pois o fluxo se mantém
Até cego foi curado
E enxerga tudo bem
13
Náufragos já foram salvos
Acidentados também
Veja a sala dos milagres
Ex-voto é o que tem
Tem perna, braço, pescoço
Monóculos tem uns cem
14
E as fotos de 3X4
De corpo inteiro e de frente
As provas que tem na sala
Não é o suficiente
Se aquilo não for verdade
Nós precisamos de lente
15
Talvez ninguém mais lembre
Como a santa água jorrou
Esqueceram das histórias
Que contava seu avô
Pois o povo já não sabe
Como a santa aqui chegou
16
Que na barca dos Jesuítas
Num altar se acomodou
Que padre Manuel da Nóbrega
Muito se emocionou
Com a viagem tranqüila
Que o mar nem balançou
17
Nossa senhora d`Ajuda
Do Portugal foi que veio
De milhares de quilômetros
Há quatro séculos e meio
Veio ver Brasil nascer
Pra lhe emprestar o seio
18
E o povo tá esquecendo
Os valores que ela tem
Se viram para outro lado
Um lado que lhe convém
Mas só Deus e a mãe dele
É que faz um Brasil bem
19
África América e Índia
Igreja não lhe faltou
Onde português esteve
Altar pra Ajuda ajeitou
Arraial é um exemplo
Que o cordeleiro encontrou
20
Nossa senhora d`Ajuda
Não esqueça o Brasil
A coisa agora é fraca
Pouca ovelha no redil
Algum dia aumenta mais
Seremos umas cem mil
Muita gente vem pra Porto
No verão e carnaval
Todo mundo se diverte
Nas praias de Arraial
O lugar é freqüentado
E é tudo natural
2
A vila é paradisíaca
As praias são bem pertinho
Tem casas pitorescas
Com igreja num cantinho
O cenário é preparado
Até canta passarinho
3
Da igreja o sino toca
Chamando pra oração
Mas o povo nem se importa
Tão ali pra diversão
Pra o capeta, comer peixe
E quem sabe um camarão
4
O sino torna a tocar
Ninguém larga as caipirinhas
Mas a missa tem início
Com um grupo de velhinhas
Que de rosários na mão
Estão bem comportadinhas
5
É que elas fazem parte
Dum rodízio de velhinha
Cada dia aumenta mais
Para dá uma ajudinha
E com elas a igreja
Muito firme se encaminha
6
- é verão tá muito quente
É a mesma ladainha
Que o povo sempre inventa
Para dá escapadinha
O turista quer curtir
Pois não larga a caipirinha!
7
E por causa do rodízio
Vez em quando um aparece
Bate uma fotografia
Mas logo desaparece
Às vezes entra de sunga
Pois nem sabe o que acontece
8
Só que fé não sai férias
Nem tão pouco a educação
Aprendendo nossa história
Se é um turista ou não
Só estamos preservando
Uma forte tradição
9
Será que ninguém se lembra
Da santa água da bica
Das curas tão milagrosas
Que o Papa muito autentica
Não se lembram que de baixo
Da igreja a bica fica?
10
Por que em 15 de agosto
Tão poucos romeiros vêm
Se a água ainda jorra
Se milagre também tem
Se as velhinhas estão lá
E sino toca também
11
Que que está acontecendo
É diferente de Belém?
No círio de Nazaré
É gente que vai e vem
Dois milhões já se contou
E aqui tá tão aquém.
12
Ninguém sabe este mistério
A culpa padre não tem
Nem tão pouco a corredeira
Pois o fluxo se mantém
Até cego foi curado
E enxerga tudo bem
13
Náufragos já foram salvos
Acidentados também
Veja a sala dos milagres
Ex-voto é o que tem
Tem perna, braço, pescoço
Monóculos tem uns cem
14
E as fotos de 3X4
De corpo inteiro e de frente
As provas que tem na sala
Não é o suficiente
Se aquilo não for verdade
Nós precisamos de lente
15
Talvez ninguém mais lembre
Como a santa água jorrou
Esqueceram das histórias
Que contava seu avô
Pois o povo já não sabe
Como a santa aqui chegou
16
Que na barca dos Jesuítas
Num altar se acomodou
Que padre Manuel da Nóbrega
Muito se emocionou
Com a viagem tranqüila
Que o mar nem balançou
17
Nossa senhora d`Ajuda
Do Portugal foi que veio
De milhares de quilômetros
Há quatro séculos e meio
Veio ver Brasil nascer
Pra lhe emprestar o seio
18
E o povo tá esquecendo
Os valores que ela tem
Se viram para outro lado
Um lado que lhe convém
Mas só Deus e a mãe dele
É que faz um Brasil bem
19
África América e Índia
Igreja não lhe faltou
Onde português esteve
Altar pra Ajuda ajeitou
Arraial é um exemplo
Que o cordeleiro encontrou
20
Nossa senhora d`Ajuda
Não esqueça o Brasil
A coisa agora é fraca
Pouca ovelha no redil
Algum dia aumenta mais
Seremos umas cem mil
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A Origem do Cordel
A Origem do Cordel
1
Muita gente vê cordel
Pendurado na cordinha
Às vezes nem dá valor
Nem olha a historinha
Diz: é coisa de matuto
Tô fora não é a minha
2
Nem sabe que o cordel
É antigo pra danar
Que é de antes da escrita
Não podemos mensurar
Pois se acorda esticar muito
Lá na Grécia vai chegar
3
Não pense que grandes livros
Existentes no Universo
Foram assim logo escrito
No papel frente e verso
Bíblia e Bhagavad Gita
Esses livros de sucesso
4
Antes deles serem escritos
Tavam na cuca guardados
Os versículos bem feitos
Todos eles bem rimados
Quando inventaram papel
Já estava decorados
5
Pois o homem primitivo
Não sabia escrever
Isso é coisa de depois
Dos egípcios pode ser
O negócio era na rima
Para não se esquecer
6
Uma rima puxa a outra
Igualmente uma canção
Que você lembra da música
E no embalo da emoção
Num instante canta tudo
Pode prestar atenção
7
Vem daí nosso cordel
De toda essa oralidade
Da tradição popular
Que tem a humanidade
Não há povo sem história
É a mais pura verdade
8
No tempo da Idade Média
Já se via algum cordel
Pouca coisa era impressa
Ainda era caro o papel
Mas cantador dava seu jeito
Para passar o chapéu
9
Faziam lá um teatro
Para poder ganhar o pão
E com sua voz cantada
Com muita empolgação
Chamava os transeuntes
Pedindo sua atenção
10
E se a história agradasse
O povo nunca deixava
De arranjar qualquer trocado
Sempre alguma coisa dava
Ás vezes até galinha
Qualquer jeito ajudava
11
Cantador do tempo antigo
Cansado de feira em feira
Espalhava assunto sério
Outras vezes brincadeira
Os antigos jornalistas
Viviam dessa maneira
12
De Portugal eles chegaram
Na grande navegação
E com os patrícios deles
Se enfurnaram no sertão
Nessas terras brasileiras
Foi tão grande a confusão
13
Eles trocaram as bolas
Ficou numa danação
As coisas de Portugal
Misturaram no sertão
Camões,Caboclo,cangaço
Virou aquela danação
14
Camões virou Camonge
Bem metido e sabichão
Imperador Carlos Magno
Quem sabe um Lampião
Bocage meu Deus do céu!
Sofreu muita mutação
15
Até lendas brasileiras
Cantador cordelizava
Pois a índia Iracema
Ela protagonizava
As histórias de amor
Que o povo se encantava
16
Esses novos trovadores
Misturaram no sertão
Sangue índio e lusitano
Nova miscigenação
Que ajudou a criar
A cultura da Nação
17
Embaixo de Sol na feira
No sertão sem proteção
Começava a cantoria
De qualquer uma invenção
- ontem em canto fulano
atacou o Lampião!
18
-o bandido trouxe dor
botou tudo pelo chão
as moças com muito medo
clamavam por proteção...
prefeito pagou resgate
pra não ter destruição.
19
Cantavam do mesmo jeito
Que o trovador europeu
Só que aqui no Brasil
Parece que o santo desceu
Os cabra inventaram moda
E um novo ccordel nasceu
É isso aí.
1
Muita gente vê cordel
Pendurado na cordinha
Às vezes nem dá valor
Nem olha a historinha
Diz: é coisa de matuto
Tô fora não é a minha
2
Nem sabe que o cordel
É antigo pra danar
Que é de antes da escrita
Não podemos mensurar
Pois se acorda esticar muito
Lá na Grécia vai chegar
3
Não pense que grandes livros
Existentes no Universo
Foram assim logo escrito
No papel frente e verso
Bíblia e Bhagavad Gita
Esses livros de sucesso
4
Antes deles serem escritos
Tavam na cuca guardados
Os versículos bem feitos
Todos eles bem rimados
Quando inventaram papel
Já estava decorados
5
Pois o homem primitivo
Não sabia escrever
Isso é coisa de depois
Dos egípcios pode ser
O negócio era na rima
Para não se esquecer
6
Uma rima puxa a outra
Igualmente uma canção
Que você lembra da música
E no embalo da emoção
Num instante canta tudo
Pode prestar atenção
7
Vem daí nosso cordel
De toda essa oralidade
Da tradição popular
Que tem a humanidade
Não há povo sem história
É a mais pura verdade
8
No tempo da Idade Média
Já se via algum cordel
Pouca coisa era impressa
Ainda era caro o papel
Mas cantador dava seu jeito
Para passar o chapéu
9
Faziam lá um teatro
Para poder ganhar o pão
E com sua voz cantada
Com muita empolgação
Chamava os transeuntes
Pedindo sua atenção
10
E se a história agradasse
O povo nunca deixava
De arranjar qualquer trocado
Sempre alguma coisa dava
Ás vezes até galinha
Qualquer jeito ajudava
11
Cantador do tempo antigo
Cansado de feira em feira
Espalhava assunto sério
Outras vezes brincadeira
Os antigos jornalistas
Viviam dessa maneira
12
De Portugal eles chegaram
Na grande navegação
E com os patrícios deles
Se enfurnaram no sertão
Nessas terras brasileiras
Foi tão grande a confusão
13
Eles trocaram as bolas
Ficou numa danação
As coisas de Portugal
Misturaram no sertão
Camões,Caboclo,cangaço
Virou aquela danação
14
Camões virou Camonge
Bem metido e sabichão
Imperador Carlos Magno
Quem sabe um Lampião
Bocage meu Deus do céu!
Sofreu muita mutação
15
Até lendas brasileiras
Cantador cordelizava
Pois a índia Iracema
Ela protagonizava
As histórias de amor
Que o povo se encantava
16
Esses novos trovadores
Misturaram no sertão
Sangue índio e lusitano
Nova miscigenação
Que ajudou a criar
A cultura da Nação
17
Embaixo de Sol na feira
No sertão sem proteção
Começava a cantoria
De qualquer uma invenção
- ontem em canto fulano
atacou o Lampião!
18
-o bandido trouxe dor
botou tudo pelo chão
as moças com muito medo
clamavam por proteção...
prefeito pagou resgate
pra não ter destruição.
19
Cantavam do mesmo jeito
Que o trovador europeu
Só que aqui no Brasil
Parece que o santo desceu
Os cabra inventaram moda
E um novo ccordel nasceu
É isso aí.
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