sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cordel de Michael Jackson e o que disseram os tablóides

Michael Jackson
e os fuxicos dos tablóides

I
Com licença meus senhores
Só um pouco de atenção
Os versos que aqui seguem
Pode ser a salvação
Cuidado com o que pedem
Cuidado com ambição

II
Muitos dizem ai meu Deus !
Como essa vida é ruim
Quando eu vou enriquecer
Vou virar um Aladim
Pra ter o gênio da lâmpada
Obedecendo a mim

III
Quando vou ser Michael Jackson
Sair por ai reboando
Com o bolso cheio de dinheiro
As mulheres me amando
Subir no palco da vida
Ver o povo me aclamando

IV
Será que o povo sabe
Na fria que tá entrado
Ficando assim como besta
Por riqueza se babando
Cuidado gente cuidado
Em ficar ambicionando

V
A vida de Michael Jackson
Não era aquele colosso
Quando o cabôco morreu
O bichim só tava o osso
O rosto se despencou
Só ficou mesmo o esboço

VI
Mudança que fez na cara
Para empinar seu nariz
Mudança na cor da cútis
Que ficou quer ver o Kiss
Tudo tudo despencou
Cadê aquele petiz

VII
Que encantava a moçada
Dando o passinho pra trás
Quem não lembra de: A B C
O menino era demais
Que foi aquilo meu Deus
Cadê Maicon? Nunca mais

VIII
Quando os médicos abriram
Para periciar ele
Encontraram foi cachete
Dentro do abdômen dele
Os peritos se assustaram
Todo mundo era fã dele

IX
A crua realidade
Por detrás da fantasia
No que termina o exame
Teve choro em demasia
Os médicos se retiraram
E ninguém nada dizia

X
Ali desmistificado
O rei do pop jazia
Tava nu e sem glamour
Numa pedra muito fria
Demorou pra acreditar
É que a ficha não caía

XI
Logo veio tanto fuxico
Que pareceram sem fim
Falaram da infância dele
Que seu pai era ruim
Que Maicom vivia preso
Numa torre de marfim

XII
Do pai também disseram
Que só na grana pensava
Que pra Maicon cantar bem
Quase lhe hipnotizava
E que se as rimas errasse
O cinto dele avuava

XIII
Que Maicon perdia aula
Pra puder ir ensaiar
Que às vezes meia noite
O som tava a repassar
Eita que véio exigente
Tão difícil de aturar

XIV
Se Maicom dizia: não canto
Pois quero estudar um pouco
Ser um menino normal
O véio ficava louco
Maicon you gonna shake now!
Ou tu vai levar um soco.

XV
E que foi por causa disso
Que Maicon falava fino
Mesmo quando virou homem
A voz era de menino
O trauma dele foi tato
Que quase virava albino


XVI
Falaram dos seus irmãos
Que todos cantavam mal
E que só viviam de olho
Na fama e no vil metal
Que Maicon logo caiu fora
Mas já tava feito o mal

XVII
Das coisas que fofocaram
Todas foram de matar
Mas a de ficar dançando
Sem ter tempo de estudar
Isso sim foi muito errado
Isso sim foi de lascar

XVIII
Maicon podia se formar
Aprender Filosofia
Quem sabe se desse jeito
Muito melhor não seria
Seguia cantando bem
Mas o mundo entenderia

XIX
O estudo salva o homem
E faz ele compreender
Que dinheiro não é tudo
O que vale é Saber
Pois é quem liberta a gente
E nos faz sobreviver

XX
Se o cabra cresce burro
Se nunca liga pra escola
O que ele achar bonito
Qualquer coisa ele dá bola
Não descobre a si mesmo
Fica só fazendo cola!

XXI
E depois de Maicom rico
Dava sim para estudar
Mas com os bilhões no banco
Ele ia lá se importar
Fama lhe contagiou
Até foi se clarear!

XXII
Mexeu tanto no seu corpo
Que não queria mais se olhar
Passava longe de espelho
Pra não se contrariar
Mas que armada foi aquela
Que seu Maicon foi aprontar

XXIII
Por fim a TV mostrou
Somente o caixão lacrado
Quem sabe se no final
Ele não foi reciclado
Não se viu falar mais nele
Assunto tá encerrado

XXIV
A terra não come Plástico
Só produto natural
Do jeito que ele ficou
Um tanto discomunal
Vai ver virou boneco
Em tamanho natural

Fim

domingo, 16 de agosto de 2009

Dia do lançamento do Cordelizando fotos- SHEYLA ARAÚJO

Da esq. para dir. Luís Agueuirre, Liana Suzuki, Luís Emanuel Cavalcanti, Antonio Alberghini
e Francesco Sottilaro ( Fondação Ítalo-brasileira Anita Garibaldi - Porto Seguro) Grazie mille Cari amici!!!